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Rev. AMRIGS ; 66(3): 01022105, jul.-set. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1425033

RESUMO

Introdução: Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos estão sujeitos a complicações cirúrgicas e decorrentes de longos períodos de internação. Programas que visam melhorar os desfechos cirúrgicos e abreviar o tempo de permanência hospitalar foram criados e otimizados com intuito de reduzir essas complicações e custos relacionados. Devido à complexidade do tema, da implantação dos protocolos e das alterações de práticas já consolidadas, esses protocolos ainda não são totalmente colocados em prática pelos profissionais da área. Objetivo: Avaliar o conhecimento e a aplicabilidade dos médicos cirurgiões, acerca de aspectos abordados em programas de recuperação pós-operatória acelerada. Materiais: Estudo observacional descritivo, transversal, com coleta de dados primários. Resultados: Dos entrevistados, 82,9% eram homens, com idade média de 43,07 anos. Destes, 81,1% não utilizam fórmulas para calcular individualmente a reposição de volume perioperatório. Em relação ao uso de drenos no sítio operatório, 55,7% dos participantes relataram fazer uso rotineiro, e 91,7% referiram orientar a retirada do mesmo após pelo menos 3 dias. Quanto ao jejum pré-operatório para sólidos, 40,4% e 34,2% dos cirurgiões consideram 6 e 8 horas como o tempo mínimo adequado, respectivamente, sendo que 62,7% dos entrevistados disseram reintroduzir a dieta por via oral de acordo com protocolos predeterminados. Conclusão: Os protocolos de recuperação acelerada são amplamente embasados em evidências e comprovados através de estudos científicos, e alguns dos aspectos por eles defendidos já são colocados em prática por boa parte dos cirurgiões em atuação. Porém, é possível perceber que alguns aspectos ainda precisam de maior aceitação por parte dos médicos.


Introduction: Patients undergoing surgical procedures are subject to surgical complications and resulting from long hospital stays. Programs aimed at improving surgical outcomes and shortening hospital stay were created and optimized in order to reduce these complications and related costs. Due to the complexity of the topic, of the implementation of protocols and changes in practices that have already been consolidated, these protocols are still not fully put into practice by professionals in the field. Objective: To evaluate surgeons' knowledge and applicability of aspects addressed in accelerated postoperative recovery programs. Materials and methods: A descriptive, cross-sectional observational study with primary data collection. Results: Of the respondents, 82.9% were men, with a mean age of 43.07 years. Of these, 81.1% do not use formulas to individually calculate perioperative volume replacement. Regarding the use of drains in the operative site, 55.7% of the participants reported using it routinely, and 91.7% reported advising to remove it after at least 3 days. As for preoperative fasting for solids, 40.4% and 34.2% of surgeons consider 6 and 8 hours as the minimum adequate time, respectively, and 62.7% of respondents reported reintroducing the diet orally according to predetermined protocols. Conclusion: Accelerated recovery protocols are largely based on evidence and proven through scientific studies and some of the aspects defended by them are already put into practice by most practicing surgeons. However, it is possible to see that some aspects still need greater acceptance by doctors.


Assuntos
Procedimentos Cirúrgicos Operatórios , Cirurgiões
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